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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Saindo um pouco do tema do blog...ou talvez continuando nele!


Os leitores mais frequentes deste blog sabem que ele é dedicado  a temas da maternidade, mas com especial atenção á infância. Faz alguns dias que o programa Profissão Repórter da rede globo exibiu uma reportagem sobre sexo na adolescência que chamou minha atenção e eu gostaria de aqui repercutir ou talvez refletir sobre a forma como o tema tem sido tratado. Preciso antes fazer a ressalva que não assisti o programa completo, portanto se alguém achar que isto invalida minha opinião, há justiça em tal observação. No entanto, o que comentarei creio se sustentar na sequência argumentativa e na narrativa construída ao longo da reportagem. Não a assisti completa porque cada dia mais percebo como a TV, mesmo os noticiários, tem a tendencia de se tornar um chamariz para a dependência e como há hoje meios mais rápidos de me manter informada, tenho sido cada dia mais seletiva e menos frequente  em minhas escolhas de programas de TV. Nesse dia, eis que o marido me chama e diz que acha que eu gostaria de assistir a uma reportagem. Como ele me conhece bem, resolvi parar para ver de que se tratava. Voltemos ao tema, então.
Acho que a sexualidade humana é um dos temas que gera mais polemica. Não é esperado que haja consenso ao tratar disto. No entanto, creio que quando o assunto atinge o presente e o futuro cada vez mais próximo de nossos filhos que ainda assistem a escola, precisamos estar atentos à tendencia  que os meios dominantes cada vez mais antecipem o que nomeiam educação sexual. É preciso que eu diga que acredito que as crianças devem ser educadas sobre tudo, a questão é por quem, quando e como. A reportagem que assisti mostra claramente como isto está ocorrendo em nossa sociedade, que me parece ter uma agenda bastante clara.

Não sei se meus argumentos vão ser bem interpretados, mas creio que algumas coisas precisam ser levadas em conta. As tratarei na seguinte seqüência:

1- Até que ponto a educação sexual na escola invade o espaço dos pais de fazê-lo de acordo com suas crenças e paradigmas. Isto leva a uma velha questão que parece se impor e ser pouco discutida (de quem é o direito de escolher o solo moral, ideólogico, espiritual e politico sobre o qual nossos filhos são educados? sobre que tutela eles estão? O que é dever/direito dos pais e até onde a escola pode ir sobre o rotulo de criar cidadãos?).
2- O que é realmente relevante na educação sexual de nossas crianças? Isso só diz respeito ao ato sexual e ao uso de métodos anticonceptivos, especialmente preservativos?
3- Qual a diferença entre incentivar o sexo na adolescência e disponibilizar informações e de quem é este papel?
4- Quem discutiu comigo e com você o tema e quando isto deve entrar no currículo e se deve entrar de que forma? Que escola inclusiva é esta que exclui os pais da educação de seus filhos e das escolhas que são feitas sobre este tema?

Se você tem filhos pequenos, esteja atento! Você vai lidar com esta temática bem cedo caso eles atendam a educação formal instituída!!!

Espero em Deus voltar a este tema amanhã, se a coluna e as ocupações outras permitirem. Tenham paciência com esta gravida já no oitavo mês.
Um abraço a todos! Durmam com estas questões, quem sabe podemos dialogar! Não me deixem enredar um monologo, não leiam apenas, entrem na roda, vamos conversar!
Um abraço desta blogueira cansada, porém desfrutando da alegria da maternidade!

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